Dia do Fuzileiro

0650 - Acordo com a Alvorada a tocar no meu telemóvel. Hora de levantar.
27 de Junho, sábado. Parece que o sol vai estar à vista. Se queria chegar à Escola a tempo tinha que me levantar e despachar. Hoje é dia do Fuzileiro.

As 30 flexões da praxe para espantar o sono, banho, vestir, pequeno-almoço e siga direito a Coina – Barreiro.

0755 – Depois de umas peripécias e de umas azelhices no trajecto para lá chegar, estacionei em frente à Escola de Fuzileiros, em Vale do Zebro. Longe de ser o primeiro. O parque de estacionamento já estava composto. Saí do carro, atravessei a estrada numa corrida rápida, pois quem está familiarizado com estas instalações militares, sabe que a estrada “da mata da machada”, é propícia a velocidades altas por parte de carros, motas e pesados.

Antes das 0800 estava junto à porta de armas.

Oiço o clarim a tocar. A Bandeira sobe!

Os Fuzileiros que se encontravam na parte de dentro do portão ainda fechado, ficam firmes, imóveis, em sentido. Os ex-Fuzileiros (se é que isto existe, já que: Fuzileiro uma vez, Fuzileiro para sempre) que estavam no exterior dos muros, tomam comportamento igual.

Este foi um daqueles momentos em que se sente um arrepio inexplicável e uma emoção que não se consegue facilmente justificar.

Os portões só abriam aos civis as 0830. Aqui, enquanto admirava a Parada, plena de carros de combate, ouvia as histórias dos antigos. Estavam longe, mas deu para ouvir algumas palavras soltas: Moçambique… turras… granadas… mato… emboscada… fardamento… Guiné. Não havia dúvidas sobre a temática discutida: Guerra Colonial.

Apesar dos “marinheiros do fuzil” existirem na Armada Portuguesa há centenas de anos, a Escola de Fuzileiros foi criada em 1961 para preparar militares para missões operacionais nas Colónias Ultramarinas.

Senti-me deslocado. Sentia-se no ar um companheirismo fraterno. Eu não pertencia àquele grupo. Mudei-me do lado Marinha do portão, para o lado Fuzileiros. Já lá estava havia alguns minutos um (ex) Fuzileiro com uma T-shirt verde dos Fuzos, boina na cabeça, braços cruzados e olhos fixos no Edifício Comando. “Escola de Fuzileiros” lia-se bem desde a estrada. “Porra, esta merda ainda mexe comigo” – disse ele ao sentir a minha presença, sem desviar os olhos do Edifício Comando.

0830 A Porta de Armas, abre. Quem vai a pé pode entrar, a quem vem de carro é pedido convite. A Escola está aberta a todos. Entro. Não é a primeira vez que piso este terreno e gostava que não fosse a última. A Escola de Fuzileiros, pela sua localização, carisma, imagem e mais qualquer coisa para a qual não consigo encontrar o substantivo ou adjectivo adequado, encerra em si um espírito que mexe com uma pessoa.

Daqui fui a pé ate à sala Museu, pelo caminho vi chegar um autocarro de turismo. No pára-brisas trazia um cartaz: “Associação de Fuzileiros – Porto”. Um grupo animado. Ao saírem do autocarro, esticam as pernas e passam os olhos pelas instalações. Olham e recordam. Apruma-se a boina azul e prepara-se a máquina fotográfica, que para eles, aqui e hoje substitui o gatilho, outrora muitas vezes premido, para recordar este primeiro encontro de Fuzileiros na velha Escola. Lá iam eles. Alguns de máquina fotográfica na mão, outros de garrafa Sagres.

Passeios de LARC-5 ou Bote estavam ao dispor dos visitantes. Rapidamente se gerou uma fila de espera.

Havia também uma tenda de campanha onde se podia fazer tiro air-soft a alvos fixos, numa dinâmica de tiro prático e uma parede de escalada, montada em frente à Sala Museu.

Fardados e civis trocam cumprimentos e recordam tempos juntos. Procuram saber uns dos outros e dos camaradas que ainda não chegaram, mas que certamente vêm a caminho.

Penso ter sido um bom Dia do Fuzileiro, onde os antigos Fuzileiros aproveitaram mais que os actuais em serviço. Mas a vida é mesmo assim. Uns têm que trabalhar para que outros possam desfrutar. O respeito pelos mais velhos e o reconhecimento dos seus méritos, dá aos mais novos a aspiração de poder vir a ser como outros já foram e que daqui a uns anos estejam estes a receber homenagem e a trocar memórias com camaradas do seu ano de Escola.

Foi evidente que existiu um enorme esforço para que tudo estivesse organizado e pronto a tempo. Até para a organização de um evento desta natureza e dimensão a celebre frase dos Fuzos se aplica: “Se fosse fácil estariam cá outros.”

Exercício Apolo’09 - Setubal

Uma exposição estática e fotográfica vai estar patente na placa central da avenida Luísa Todi, entre quinta-feira e sábado, no âmbito do Apolo’09, um exercício militar que pretende demonstrar e divulgar as capacidades e meios das forças da Brigada de Reacção Rápida (BrigRR) do Exército.

A exposição, que estará patente desde as 17h00 de quinta-feira até às 20h00 de sábado, vai contar com diverso equipamento e material bélico das várias unidades militares que compõem as Forças Armadas Portuguesas. Demonstrações de cães militares acontecem todos os dias do exercício, pelas 17h00, no Largo José Afonso, estando igualmente prevista uma exibição no sábado de manhã, pelas 10h00, antes da parada militar.

No Largo José Afonso, entre os dias 25 e 27, vai também estar montada uma torre multiusos do Exército onde a população pode experimentar, ao longo de todo o dia, actividades como escalada, rappel ou slide. Caso as condições meteorológicas o permitam, voos estáticos de balão de ar quente, abertos à população, podem também ser experimentados durante os dias do exercício militar, igualmente no Largo José Afonso, pelas 18h00. Actuações da Fanfarra dos Pára-Quedistas estão igualmente integradas no programa do “Exercício Apolo’09”, que toca pelas ruas da Baixa da cidade, durante os três dias, no período da manhã, pelas 10h30, e durante a tarde, pelas 17h00.

No sábado, na cerimónia final do Exercício Apolo’09, a realizar no Largo José Afonso, as forças são apresentadas em parada ao comandante da Brigada de Reacção Rápida, às 18h30, a que se segue a imposição de brevets honoríficos aos militares que saltaram durante uma operação aerotransportada e uma alocução alusiva ao momento. A iniciativa prossegue, no mesmo local, com o desfile dos militares e demonstrações de saltos em pára-quedas, de abertura manual, para a zona da parada.

Antes, durante a tarde de dia 24, acontece o Distinguished Visitors Day, no Depósito Geral de Material do Exército, onde os visitantes podem, além de assistir ao briefing do exercício, visitar o Comando do Apolo’09.

Na mesma noite, pelas 21h00, no aeródromo da Carreira de Tiro de Alcochete, realiza-se uma operação aerotransportada com o lançamento de 600 pára-quedistas.

O exercício Apolo’09, que visa aperfeiçoar os procedimentos na condução de operações militares da BrigRR, conta também com a participação de elementos da Força Aérea Portuguesa e militares da Brigada Pára-Quedista espanhola, envolvendo cerca de 1.300 militares.Desenvolver a capacidade de projecção da BrigRR e a condução de operações de resposta a crises como a Initial Entry Force de uma Combined Joint Task Force são objectivos do Apolo’09.

Incrementar a capacidade de condução de uma operação de remoção de não-combatentes em ambiente hostil, bem como a coordenação e integração com outros ramos de forças aliadas são também metas deste exercício militar.

Direitos:

Foto: www.operacional.pt

Texto: www.rostos.pt

29 Junho - Dia do Comando

Festeja-se no próximo dia 29, no Centro de Tropas Comando, na Serra da Carregueira (Belas): O Dia do Comando.

Mama Sumae

Festejos Dia do Fuzileiro

No próximo dia 27 festeja-se o Dia do Fuzileiro.

Este ano de forma inédita, o festejo do Dia do Fuzileiro terá na Escola de Fuzileiros - Vale Zebro

PREVISÃO DO PROGRAMA DAS COMEMORAÇÕES
08h30 - Concentração / recepção de antigos e actuais Fuzileiros
Exposição estática, visita à Sala Museu, actividades desportivas e passeios de LARC e botes (se a maré o permitir).
10h30 - Missa campal presidida pelo Vigário Geral Castrense
11h45 - Concentração para a Parada
12h00 - Cerimónia militar
Inclui: Apresentação FP; integração dos guiões das antigas unidades; integração do Estandartes Nacionais com o Hino Nacional cantado; condecorações; homenagem aos mortos; alocução do presidente da Associação de Fuzileiros; alocução do Comandante do Corpo de Fuzileiros; desfile das forças em parada.
13h00 - Lançamento de um livro
13h30 - Almoço convívio (10Fuzos adulto, 5Fuzos crianças dos 6 aos 12 anos)

Que seja um bom dia para os homens da elite da Armada.

Segurança (ou não) nas armas de fogo

Uma das coisas que impede as pessoas de terem armas (além da lei), é o receio dos acidente.
Existem vários procedimentos de segurança a ter com armas de fogo. Mais à frente irei aborda-los, mas para já gostava de anunciar um.

Todas as armas de deposito ou de carregador, sempre que a culatra anda para trás, a munição usada sai e quando a culatra para a frente a nova munição entra.

Por isso para se verificar o estado da arma é importante primeiro retirar o carregador e so depois puxar a corrediça para ver se há munição na câmara. Se o carregador não for retirado e se estiver municiado, a nova munição entra na cãmara.

No caso dos depositos amoviveis, como o caso de algumas carabinas e as caçadeiras semi-automáticas ou de repetição, deve repetir-se o movimento de colocar munição na câmara até que não haja munições.

Numa escola nos EUA, um "policia da DEA", foi dar uma explicação sobre o risco das armas de fogo.
Deve ser tão policia quanto eu, mas enfim!

Ele puxa a corrediça e mostra que não tem munição da câmara mas... não tirou o carregador! ERRADOOOOO!

Depois de mostrar a arma "sem munições" largou a corrediça. Quando fez isto a primeira munição que estava no carregador entrou na câmara... PUMMM! Adeuzinho ó pé!

Para querer mostrar que sabia o que fazia e que aquilo tinha sido só um acidente, ainda queria usar a caçadeira... LOL! Sem desrespeito aos artistas circences: GRANDA PALHAÇO

Não houve acidente algum... foi puramente desrespeito pela arma que tinha na mão!





Até dá vontade de rir!

México - Olé

Às vezes ouvimos falar que as autoridades interceptaram um veiculo com armas ilegais. 2 caçadeiras de canos serrados e uma 6,35mm.

Ora bem para quem acha que isto é uma apreensão leiam isto com atenção:

No México, o exército apreendeu 400 pistolas e carabinas, 500,000 munições, 165 granadas, vários lança-granadas, 6 metralhadoras pesadas e lança rocket anti-tanque. Esta foi a maior apreensão de todos os tempo no México.

Para quem tem a ideia que o México é Cancoon, margaritas, piñatas e señoritas, que tire daí a ideia. Estes descendentes do Cantinflas estão armados até aos dentes e pelos visto é mercado que rende (como sempre)!!

Vejam as fotos.

Atirador - filme

Aqui está o resumo do filme O Atirador.